Em uma recente onda de questionamentos, empresários de diversos segmentos de rádio, jornais e portais de notícias do interior do estado têm manifestado insatisfação com a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) e a agência responsável pelas campanhas publicitárias da instituição. A principal crítica diz respeito à centralização das campanhas exclusivamente em veículos de comunicação da capital, Salvador.
O estado da Bahia, que conta com mais de 400 municípios e uma representação legislativa que abrange todas as regiões, está sendo alvo de críticas pela falta de um planejamento abrangente que contemple a divulgação das campanhas publicitárias da ALBA também no interior. Segundo os empresários, essa centralização prejudica a disseminação de informações relevantes e impacta negativamente o desenvolvimento econômico dos veículos de comunicação das outras regiões.
Diversos empresários argumentam que a ausência de campanhas publicitárias nos meios de comunicação locais desconsidera a importância de informar a população que reside fora da capital. Eles afirmam que as rádios, jornais e portais de notícias do interior desempenham um papel crucial na difusão de informações e na formação de opinião pública nas suas respectivas regiões.
O presidente da ALBA, em declarações anteriores, tem defendido a eficácia das campanhas publicitárias centralizadas, alegando que a capital concentra uma maior audiência e, portanto, maior retorno em termos de alcance e impacto. No entanto, essa justificativa não tem sido suficiente para acalmar os ânimos dos empresários do interior, que continuam a pressionar por um modelo de distribuição de publicidade mais inclusivo e representativo das diferentes regiões do estado.
É fundamental que a ALBA e a agência de publicidade responsável reavaliem suas estratégias de comunicação e considerem uma distribuição mais equitativa das campanhas publicitárias. Tal medida não só atenderia aos anseios dos empresários do interior, mas também garantiria uma maior disseminação das informações legislativas para toda a população baiana.
A redação procurou a ALBA e a agência de publicidade para comentar as reivindicações dos empresários do interior, mas até o momento não obteve resposta. A expectativa é que as autoridades se pronunciem em breve, esclarecendo os critérios adotados para a distribuição das campanhas publicitárias e se comprometendo a buscar uma solução que contemple todas as regiões do estado.
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